O caso UEMS.
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| De Pedro Kemp 13613 |
É só observar porque cresce a passos largos a UFGD e porque tem tantas dificuldades a UEMS. Está estampado para quem quiser ver, pois as duas instituições estão literalmente uma em frente da outra em Dourados.
De um lado uma universidade federal que expande rapidamente, com altos investimentos do governo Lula (PT). Do outro, uma universidade estadual com séries dificuldades e limitações para crescer, pois o governo estadual (PMDB) não investe.
Como se explica a política de asfixiar a UEMS?
Na contramão das necessidades da universidade, o atual governo preferiu acabar com esta vinculação orçamentária, a despeito de outros exemplos do país, detonando com a autonomia financeira da UEMS.
O Governo André não reconhece a juventude como setor estratégico para o desenvolvimento do estado, neste sentido opera uma lógica conservadora na gestão do investimento da UEMS.
Este é um modelo que precariza a formação da nossa gente. É extressante para os estudantes desenvolver plenamente o aprendizado dos conteúdos em condições tão ruins. Faltam equipamentos em diversas unidades, falta manutenção nos prédios, apoio aos professores, falta um projeto de estado para a universidade.
Este tipo de olhar para o ensino superior não contribui satisfatóriamente para uma formação qualificada dos profissionais do estado na medida das exigências de um projeto mais avançado de desenvolvimento do país. Ou seja, se continuar esse tipo de investimento na educação superior pública estadual a qualidade da formação alcançada será inferior a nossa necessidade. E não conseguiremos inclusive abrir mais vagas a níveis compatíveis com nossa realidade.
Isso está acontecendo em um momento da nossa sociedade onde o principal ativo não é mais o trabalho material. O principal ativo é o trabalho imaterial, é o conhecimento, a informação. Quem perde com isso é o próprio desenvolvimento do estado.













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